ACADEF foi abrigo para as vítimas da enchente de Canoas
Foto-Folha-UOL
Águas invadem a cidade de canoas e casas ficam mergulhadas pelas enchentes de 03 de maio de 2024
O Estado do Rio Grande do Sul foi gravemente afetado pelas enchentes no início do mês de maio, causando grandes danos para milhares de canoenses.
Tudo começou no dia três, para a madrugada do dia quatro de maio, quando os moradores do lado oeste da cidade só tiveram tempo de pegar alguns pertences e saírem às pressas em busca de algum lugar seguro, muitos ainda ficaram para serem resgatados.
A ACADEF abriu suas portas para receber 100 pessoas atingidas pelas enchentes, suas casas ficaram submersas e tudo o que havia dentro, ficou para atrás, inclusive seus animais de estimação.
O Brasil foi solidário unindo forças e enviando muitos voluntários e muitas doações para o povo do Rio Grande do Sul. Uma força tarefa entre governos municipais, estaduais, e federal, juntamente com o exército, a iniciativa privada, organizações Civis e a comunidade canoense iniciaram o maior acolhimento humanitário para as pessoas, jamais vivido em nosso estado.
Estima-se que em torno de 150 mil pessoas ficaram desabrigadas de suas casas em Canoas e foram recebidas em escolas, ongs, igrejas, academias, ginásios e casas de amigos e familiares, além de outros lugares fora da cidade.
A ACADEF abrigou 35 famílias que ficaram alojadas em salas de atendimentos clínicos, ginásio, salas administrativas e recepção.
Durante o período de acolhimento as doações recebidas diariamente eram servidas aos abrigados como roupas, cobertores, calçados, colchões, alimentação, além de produtos de higiene.
Abrimos um parêntese para agradecer a todos que de alguma forma ajudaram com as doações e sua disponibilidade ao se voluntariar durante o período das enchentes, pois foram fundamentais para que todos pudéssemos superar este momento de dificuldade. A população se uniu ao exército e órgãos públicos e privados, com barcos e jet skis, e entraram com seus equipamentos nas perigosas águas que inundaram diversos bairros de Canoas, para resgatar os moradores e seus animais, em uma jornada que durou longos dias, resultando no salvamento de milhares de vidas.
A Associação mobilizou seus funcionários e voluntários a conduzirem o acolhimento de forma que as pessoas pudessem se sentir com seu psicológico, saúde física e seu bem-estar, seguros. Dia 20 de julho, após 80 dias, a última família partiu para sua casa.
“Agradecemos a todos que fizeram parte desta história, com doações em geral, doações de alimentos, itens de higiene e limpeza, doações de cadeiras de rodas, colchões, e agradecemos aos voluntários e aos colaboradores que se dedicaram ajudando neste momento difícil para todos”,
Presidente – Rosangela de Oliveira.